Do ser e do ter
Tendo sido convidado
A tomar uma refeição;
Depois de lá ter entrado
Diógenes foi avisado
Que não cuspisse ali no chão.
O sábio irreverente
Não aceitou gesto tão vil;
Sem respeito por tal gente
Foi cuspir no prepotente
E regressou ao seu barril.
E nos andrajos que vestia
Pouca gente reparava;
Mas a tal candeia de dia
Era o que mais surpreendia
Pelo Homem que buscava…
E nem ao Grande Alexandre
Pensou que devia agradar;
Ao guerreiro importante
Exigiu extravagante
Que lhe deixasse o Sol brilhar!
Amândio G. Martins
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