O
roubo de armas em qualquer unidade da Forças Armadas é
inadmissível. E ainda muito mais o é, se ficar impune. Desprestigia
o país. Coloca-o ao nível de qualquer republica das bananas e é
gravíssimo. Onde foram parar as armas? Que utilização vão ter?
Não é difícil imaginar-se a resposta a estas perguntas…
Portanto,
o mínimo que o Governo deve fazer agora, é tentar, por todos os
meios admissíveis, capturar os ladrões e levá-los à barra dos
tribunais. Não sendo possível, deve punir os responsáveis
militares. O sistema de vídeo-vigilância estava avariado há dois
anos? Não deveria estar! Mas, e antes de haver estes meios,
roubavam-se quartéis? Portanto,em que dia foi? quem é que estava de
oficial-de-dia? Quem é que estava de sentinela? Facílimo! Há
conivências? Com certeza que sim! Será assim tão difícil à
Polícia Judiciária Militar e à Civil, detetarem-nas? Sendo,
pergunta-se, e o ministro da Defesa Nacional mantém o comandante da
unidade? E o 1º Ministro mantém o ministro? E o próprio Governo
mantêm-se?
As
Forças Armadas devem ser o garante da democracia e da defesa da Pátria.
Devem ser o povo em armas. E o povo deve, e tem que confiar nelas.
Francisco
Ramalho
Corroios,
4 de Julho de 2017
(Hoje, 5/7/17, no DESTAK)
(Hoje, 5/7/17, no DESTAK)
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