sexta-feira, 3 de setembro de 2021

A indignidade de um operário trabalhar para cinco patrões


Antes do 25 de Abril e algum tempo depois o Estado adjudicava obras e serviços a quem tinha equipamento e pessoal habilitado para os executar.
Eu pessoalmente participei em obras em que só havia dois patrões, o dono da obra e o empreiteiro.
Hoje o estado entrega obras a quem não tem um único operário nem uma picareta
A coisa funciona assim.
O estado entrega uma obra a uma grande empresa que já só tem diretores, e  por sua vez recorre a uma empresa média, que tem equipamento, mas já não tem pessoal.
Depois aparece um subempreiteiro que tem algum pessoal, mas não o suficiente e então recorre a uma empresa de trabalho temporário.
É claro que quando o dinheiro chega cá abaixo metade perde-se no caminho.
Isto não se passa só nas obras, muita gente vende coisas ao estado sem fazer nada para além disso.
Acabem com isso!...

Quintino Silva 

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