domingo, 26 de junho de 2022

Até à derrota final?


Gargalhámos quando Trump se apresentou às primárias do Partido Republicano.

Rimo-nos com prazer, ainda confiantes, quando ele defrontou Hillary Clinton nas presidenciais dos EUA. 

Esboçámos um sorriso amar(go)elo, quando tomou posse, embalados ainda na fé dos que aprego(av)am a infalibilidade dos checks and balances da democracia norte-americana.

Aterrados com tantas medidas que Trump tomou, aspirámos por nos vermos livres dele.  

Conseguimos, respirámos fundo e confiámos em Biden. Mas a semente tinha ficado. E frutificou. Sem sequer termos direito a “abortar os fetos” do crime trumpiano.

Que faremos agora que os resultados de tanta “bondade” começam a aparecer? Continuamos a entregar cegamente aos norte-americanos os destinos do “mundo livre”, agradecendo-lhes por nos defender? E quem nos defende deles?


Público - 27.06.2022

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