Há urgências hospitalares que não funcionam a tempo
inteiro, faltam médicos, sobretudo em obstetrícia que é uma valência médica fundamental para a continuidade da nossa espécie, já que trata das senhoras grávidas. É uma enorme contradição, Portugal enfrentar défice demográfico e não se acautelar esta situação.
O ministério da Saúde tem dado respaldo significativo
à medicina privada e, por outro lado, a Lei de Bases da Saúde
tem ficado secundarizada... metida na gaveta!
Agrava-se um problema estrutural dos médicos subcontratados ganharem três a cinco vezes mais, do que os que estão no quadro... Ainda assim, parece que nesta situação, que já vem sendo cíclica, só os médicos é que contam, sendo que, se não houver enfermeiros o serviço não anda. Ninguém fala dos
Assistentes Operacionais, que são uma complementaridade
para a engrenagem do SNS poder fluir, porquê?
Vítor Colaço Santos
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