UNICORNIADOS
Há quem num “unicórnio” aposte duro
Mas quando ao dito cujo cai o corno
Gorando-se o prometido retorno
Pragueja contra o ex-unicornudo.
Quando nada que vemos é seguro
Há muito quem se entregue a um patrono
Penando como cachorro sem dono
Se o patrono aposta o próprio futuro.
Um que anda doidinho por unicórnios
Contra todas as pragas e demónios
Quer pôr Lisboa capital dos ditos;
E nunca faltarão ambiciosos
Que sendo do seu génio tão ciosos
Engrossarão a legião de aflitos...
Amândio G. Martins
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