Somos mesmo um povo porco, e nem se vê nenhum pudor em esconder que o somos, desde o aparentemente polido cavalheiro, que se sente importante a largar para o chão a sua "escarreta", ande nas ruas da cidade ou nas veredas do campo, à madame modernaça, que larga em todo lado os guardanapos de papel com a mesma porcaria, quando não imita o repugnante gesto do “senhor”, aos que nos escancaram directamente a bocarra quando tossem, salpicando-nos de infecciosos “perdigotos”.
Tive de levar ontem ao hospital de Viana uma familiar para consulta, e o panorama com que a gente se depara na via pedonal que liga o parque de estacionamento à ULSAM é mesmo de fazer sentir vergonha alheia; de facto, aquilo que até poderia ser valorizado como informada prudência de quem ali vai, pela demonstração cívica do uso da máscara protectora, mesmo que não seja obrigatória, acaba destruído pela forma grosseira como se desfazem dela, transpostas as portas da unidade de saúde, conspurcando tudo por onde passam...
Amândio G. Martins
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