PROTEJAM-LHES O CORPO
Com o medo do inferno ao peito
Penam pelo mundo grandes multidões
Que a tal as induzem as religiões
Na estultícia dum humano perfeito.
Mas nada se consegue desse jeito
E vemos ser corridos aos repelões
Os que só pretendem ganhar uns tostões
Onde haja trabalho para ser feito.
Do que sentem falta é roupa e comida
Na doença a correcta medicina
O básico para poderem viver;
Não atormentem com salvar a alma
Ao que fisicamente não se salva
Por lhe recusarem ter o que comer...
Amândio G. Martins
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