Ao abrigo da “sacrossanta” liberdade de expressão, vê-se tolerada a mais desbragada e escabrosa linguagem a essa extrema-direita que, perante leis ambíguas para definir o que é ofensa do que é aceitável no combate político, se sentem à vontade para despejar no espaço público enormidades de grosso calibre; e se é verdade que tal comportamento tem a vantagem de mostrar à gente bem formada a qualidade moral e cívica dos “políticos” que recorrem a esses métodos para se fazerem ouvir, não o é menos que a grande percentagem de “massa bruta” de que é composta a sociedade portuguesa se sente bem representada pela corja extremista, por défice de neurónios para pensar um bocadinho.
Há informação suficiente para sabermos que os imigrantes, globalmente considerados, não são um peso para os portugueses, muito pelo contrário, precisamos deles, estão a dar lucro ao país e têm dado muito boa conta do recado nas tarefas a que são chamados, mas o mau caracter dos extremistas de Direita leva-os a ignorar isso, e que ainda somos o povo europeu que mais emigra também, correndo o mesmo risco de ser maltratado pela gentalha que odeia imigrantes.
Sabem que não é verdade que os imigrantes tirem postos de trabalho aos portugueses, porque eles sujeitam-se aos trabalhos que por cá não há quem queira, confirmam isso a toda a hora os empresários; sabem que não são eles os responsáveis por mais criminalidade, porque todos os dados conhecidos demonstram que são em percentagem mínima os que delinquem, comparada com a dos nacionais, mas esse é mais um dos falsos argumentos com que embrutecem ainda mais os seus apaniguados...
Amândio G. Martins
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