Quando um regime déspota cai, seja por uma revolução, ou um golpe de estado, o partido cadente dispersa-se e infiltra-se nos partidos emergentes.
Partidos que adotam nomes pomposos que correspondem aos anseios da população.
Ao princípio os partidos emergentes vão fazendo coisas que agradam ao povo, mas gradualmente os infiltrados vão ganhando posições e pelas suas ações vão desacreditando os partidos que lhes deram guarida.
Conseguido este intento, cria-se um novo partido e é vê-los a juntarem-se novamente..
Esta situação já foi descrita por um escritor italiano (do qual não sei o nome) no século passado e está a acontecer agora aqui.
A democracia não é um dado adquirido e se CHEGA-mos a isto temos que atribuir as culpas ao PS e PSD que com ela brincaram.
Talvez porque na ansia de quererem crescer foram pouco criteriosos nas admissões de novos sócios.
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