FOGO DE ARTIFÍCIO
Não tendo o dom da palavra inspirada
Garatujo sobre o que vejo e sinto
Do que nos ilude no labirinto
Fazendo-nos crer ser melhor que nada...
É que à muita pobreza envergonhada
Impingem coisas com sabor de absinto
Travo de fel na boca do faminto
Da gente que sempre é ludibriada.
Seguros de que “quem cala consente”
Atiram uns amendoins à gente
Quando se aproxima a nova contenda;
Cabe à gente saber desiludí-los
Mostrar-lhes que não vai por assobios
Que é velha e relha a sua lengalenga...
Amândio G. Martins
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