Mais ou menos na forma do “olá mãe, olá pai”, tenho recebido chamadas da EDP onde a conversa é introduzida com a promessa de descontos na factura da luz; tenho respondido às senhoras que me telefonam - porque têm sido senhoras, aliás com muito boas maneiras - que se a companhia eléctrica me quer premiar com descontos não precisa pedir licença, estejam à vontade, porque os descontos são sempre bem-vindos, só que, a partir daqui, quando me dizem que a coisa implica compromissos da minha parte, nem quero saber das contrapartidas que me seriam exigidas - imaginando que acabaria como a historieta do porco e do chouriço - agradeço a franqueza e não quero ouvir mais nada.
É que descontando aquelas conhecidas organizações vocacionadas para socorrer a miséria que em muitos lados grassa, não anda por aí ninguém a dar nada, antes pelo contrário, o que não falta é quem nos queira “passar o conto”; e esse método de telefonar para casa da gente, para fazer contratos seja do que for, deveria já ter sido banido há muito tempo, de tal forma pode ser lesivo dos interesses das pessoas que, apanhadas desprevenidas, só se dão conta de quanto foram enganadas quando já é demasiado tarde...
Amândio G. Martins
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