quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Os três cobardolas


Desta vez tive que me inspirar em Alexandre Dumas e nos Três Mosqueteiros em que afinal eram quatro como aqui. Aqui as quatro personagens serão: dois seniores, um juvenil e um lambe-botas pretendente à administração. E começando por este último, auguro-lhe o honroso papel de engraxador, com um pedido de desculpa para estes dignos profissionais. Numa das suas últimas investidas, "Não se passou já o limite?" são as saudades do Gulag deste bolchevique foleiro. Descanse. Vai ver-se livre de mim. Adiante. Ao juvenil, lamento que não consiga acertar numa resposta pois pelos vistos tem mais jeito para apagar imediatamente as verdades. Quanto ao sénior pica-se a si próprio, prometo em jeito de despedida,  oferecer um par de chocalhos para ir à missa com eles. Ao sonso JR genérico quero dizer-lhe que é feio chamar mentiroso a alguém sem exemplificar. Quando chamo a alguém de mentiroso, dou exemplos. Quanto aos outros insultos que me fez nos seus textos, e que o juvenil também não viu, dou-lhe um conselho: evite escrever com um espelho à frente ou com a foto de algum ente querido por perto. Vai ver que assim não se engana. Lembro-lhe igualmente que sempre que algum *** me insulta, respondo da mesma forma: forte e grosso e muitas vezes menos do que o merecido. Eu já sei que para o juvenil só contam os insultos a jusante. Na foz. Claro, é para lá que vai toda a trampa. Mas o que ele devia averiguar era se a trampa já vinha de montante, direi mesmo da nascente. Mas ele não tem tempo para isso. Só para ir vasculhar na net se alguém é ou não escritor, jornalista ou se existe mesmo.  Se alguém não compreender este trocadilho, eu explico ... mas só até às 24Horas de hoje. Parece que ainda não repararam que já deixei de fazer aquilo que fim durante os últimos anos: colocar aqui as cartas que eram publicadas na imprensa, e ultimamente ilustradas por um leitor. É que já saíram pelo menos duas e como já tinha batido com a porta, deixei-a entreaberta apenas para estas respostas (enquanto puder). Ides passar a dormir mais descansados, mas para isso evitem ler a imprensa. Eu sei que algumas delas causam engulhos a muita gente. Tenham paciência. É a vida. Eu também aguento mas não ganho rancor aos autores que é isso que se passa aqui com alguns. Já agora, se me derem dicas como deram para escrever cartas como a que hoje vem no PÚBLICO, optimo. E com a pressa já me esquecia de apresentar o cabeça de cartaz: JR genérico. Ora como todos se lembram, o JR original da série Dallas era um estupor, um crápula, fazia mal a toda gente, um escroque, um *** mas que comparado com o genérico, o JR do Dallas não passa de um pobre coitado (esta foi copiada). Estava para terminar dedicando a este bando uma anedota do Bocage bem a propósito, mas já não tenho tempo. Jorge Morais

PS;

Quando vi hoje o comentário de JA noutro texto fiquei tão pasmado que a quente dei uma resposta que não retirarei uma vírgula mas que no entanto, mais tarde, relendo o seu comentário lembrei-me que no início da minha estada no blogue, sem o conhecer de lado algum, saí em sua defesa quando o colaborador expulso o ofendeu e eu na minha ignorância, mas por aquilo que lia de JA dei a cara sendo o único a fazê-lo. Apesar da sua elevada cultura, nem uma palavra de agradecimento. Afinal, e no que lhe diz respeito, o senhor Nobre tinha razão e se estiver a ler isto, peço-lhe desculpa. Mais tarde, quando comecei a ser insultado o que me levou a sair, e já após nos conhecermos pessoalmente no Encontro no Porto, nem uma palavra, nem um contacto para eventualmente me dar a sua opinião de algo que estivesse mal. No caso presente, idem. Confesso que este comentário de JA, vindo de quem vem, me feriu mais que os dos outros. Será caso para nos lembrarmos da tragédia de Shakespeare quando o Imperador exclama “Até tu, Brutus?”. E que aproveito para acrescentar e lembrar: e é  JA alguém que exerce um cargo numa Misericórdia. Mas duma coisa não me posso queixar: sem esquecer o que de bom aprendi, que aprendi e muito, aquele lado mau que todos temos, em maior ou menor quantidade, estou certo que o cultivei bastante. Salvo algumas honrosas excepções que não mencionarei quem para não ferir susceptibilidades e que passem para a lista negra dos rancorosos, os outros não prestam. 

Nota:
Para quem pensava que não dava resposta, enganou-se. Quem não deve não teme. Quem é educado responde.
Passem todos muito bem. Alguns melhor que outros.

4 comentários:

  1. "Passem todos muito bem. Alguns melhor que outros." Pois da minha parte fico muito agradecido, pela sua lembrança, pois estive, quando me encontrei de "estágio reforçado", isto é,hospitalizado, com um pé no outro lado em estado muito grave, aproveito as suas palavras para lhe agradecer.
    Mário Jesus

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  2. Fui ver o seu texto no Público e tal como o anterior que referi há dias, é um bom texto. É lamentável que aqui em vez de escrever bem, como consegue, tenha optado por ficar apenas para o insulto. Porque motivo isso me incui a mim, que sempre lhe falei com respeito, que tentei responder a todas as questões, que lhe dei razão em alguns pontos, isso, não se percebe. O percebe-se. Está a ver os tais muçulmanos que lhe fazem tanta confusão? É verdade, alguns deles são perigosos, muito perigosos, concordo consigo. Só não concordo com as insinuações de que todos são perigosos. E sabe qual é o seu problema? É que é igual a esses mesmos radicais: obtuso, apesar de inteligente; completamente convencido de saber toda a verdade, recusando aos outros o direito a serem diferentes; convencido que por estar absolutamente correto, os outros são desprezáveis e podem ser arrasados a torto e a direito. E mentiroso: mentiu quando anuncia despedida apenas para armidalhar a argumentação, mente quando diz que eu sou bom a apagar coisas, pois apesar dos seus persistentes insultos não lhe apaguei uma linha.

    Tenho medo dos terroristas muçulmanos. Mas quando os nossos defensores são gente como o senhor... isso é que me assusta mesmo.

    Olhe. E vou ser incoerente numa coisa. Não é depois do encontro no Porto que saio aqui da Girafa. É já. Tenho muito mais que fazer que aturar gente como você. Não lhe dou nem a si nem a ninguém outra possibilidade, já gastei demasiado tempo precioso nisso nesses dias. Com a Céu a sair, não faz sentido. Saio de administrador, de autor e de leitor. Portanto, de que eu lhe apague os textos não tem de ter receio. Fique! Insulte quem lhe apeteça.

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  3. Senhor infalível, Jorge Morais, com que então sou engraxador! Você é que é incapaz de reconhecer o mérito de pessoas ( que para si são a grande maioria) com as quais possa por vezes discordar. Afectividade para si não existe. Você é só calculismo. Mais uma vez foi falível ao calcular que eu pretenda ser administrador deste blogue. Administrador, só se for da minha casa e mal! Quanto ao amigo Ricardo André, está a ser precipitado deixando-se influenciar por este senhor. Acha que ele merece? Claro que acha que não. Evidentemente que, tal como a Céu, tem o direito de fazer o que quiser. Mas não se precipite por este tão mesquinho motivo. Ainda digo ao senhor "infalível" Jorge Morais: quando se olha ao espelho, se se olhar... julga-se mesmo assim tão perfeito? Acha mesmo que os outros são assim tão maus?

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  4. Jorge Morais, nunca pensei que fosse tão rancoroso. Certamente nos tempos em que trabalhou na firma "tu.pa.el" e eu nos "tecidos vitória", não estaria com os seus neurónios em 'curto-circuito' como agora estão. Mude de bateria , antes que vá parar ao 'pilhómetro'. Seja uma pessoa de bem e comporte-se como isso o fosse.

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