Voltemos ao princípio. O Saipem é um navio de perfuração de pesquisa de petróleo, que é propriedade duma empresa chamada Saipem Portugal, que pertence a uma Saipem Internacional, que é parte integrante da ENI, que pertence ao Estado italiano. A Saipem (já me perdi...) está sediada na zona franca da Madeira (eufemismo de " offshore") e beneficia largamente de redução impostos, o que também é um sinónimo de subsídio fiscal, por parte do Estado português.Portanto, este último, que diz querer uma emissão zero de carbono para 2050, subsidia uma pesquisa de um combustível fóssil... a "todo o pano"! Não cheira muito a esturro?...
Vá-se lá saber porquê, lembrei-me imediatamente duma série televisiva de ficção - Ocupados - da RTP2, que terminou a semana passada. Falava duma "invasão não bélica" da Noruega, por parte da Rússia, quando a primeira anunciou o fim da captação e distribuição, também pela Europa, de petróleo e gás, para substituir estes por um tipo de energia "limpa". Com peripécias várias.
O Trump é truculento e retirou-se do acordo de Paris,não foi? E então e estes senhores, ficccional mas também realmente, que se dizem muito ecológicos mas que negam na acção aquilo que boca disse com ar angelical?...
Fernando Cardoso Rodrigues
Na série «Ocupados» a ecológica Noruega é ocupada pela Rússia, com a aprovação dos EUA e da União Europeia (não diz a quantos, se 27 países, ou menos ou mais...), nessa ficção existe bom entendimento entre a Rússia, EUA e UE, para a ocupação, contrariamente às desavenças actuais, a propósito da Síria e do agente secreto que terá sido assassinado com gás nervoso... Mas existirá uma continuação da série, a 2.ª temporada, vamos ver a evolução e se tem conclusão.
ResponderEliminarOlhe, não sabia que ia haver uma 2ª temporada. Vamos lá a então a ver.
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