segunda-feira, 26 de março de 2018

La Llibertat

Já tinha saudades. Um abraço 

Inês Cardoso

Jornal de Notícias

"Corazon valiente"
... o Seu Coração de Cristal, no JN:

-...num improviso, mal o mundo atento, tomou conhecimento. Eu que só vejo tv made spain, porque por cá obedece tudo à voz do dono, e dos states, soube do arresto de Puig...pelas 11,35 na fronteira que o separou da LLibertat , e às 18,50 tomei a palavra... a que o coração ditou!


-(enviado às redacções pelas 18,50h. Vai parar ao lixo)

- Quem não conhece os espanhóis? Quem é que ainda pode ser surpreendido com os actos de que eles são capazes? Desde a guerra civil, travada com o apoio dos fascistas alemães, e de cometerem as maiores barbaridades contra o povo e os intelectuais, poetas, escritores, trabalhadores em luta para implantação da Democracia e pelos valores democráticos, muitos foram os que sofreram e ainda sofrem a repressão dos tiranos instalados no Palácio de Moncloa, e em particular a Catalunha e o povo catalão. O Governo franquista chefiado por um galego, Mariano Rajoy, traz a região mais rica que a Espanha anexou séculos atrás, agrilhoada, algemada, sem liberdade para traçar o seu destino, enquanto país independente. Hoje, no século XXI, e em plena Europa, ainda procede à prisão de líderes políticos, eleitos por voto livre e vontade expressa nas urnas. Nas suas celas, detém ilegalmente, indevidamente, raivosamente, homens e mulheres, que lutam por direitos e pelo direito à autodeterminação total. Catalunha encontra-se detida, e agora e de novo, com a ajuda dos alemães, velhos aliados na repressão e na matança operada nos anos trinta do século XX, acaba de prender Carles Puigdemont, ex-presidente e candidato natural e reeleito para exercer o cargo dirigente, que lhe foi concedido pelo seu povo, quando este pisava já território germânico, na fronteira com a Dinamarca de onde partira. O povo catalão porém não desarma e sai à rua e manifesta-se com bravura. A repressão policial responde a mando dos tiranos castelhanos, como sempre soube ordenar e aplicar. As manifestações estendem-se um pouco por outras capitais europeias, em gesto de solidariedade. Só em Portugal, aliado de cócoras diante dos espanhóis, é que parece que nada se passa e nada está a acontecer. Somos uns viciados em submissão às vontades e aos desígnios filipinos e castelhanos, que a história em banda muito estreita, nos recorda, como algo de má memória. Temos a esperança, que a História se fará e se escreverá sobre o povo valente e corajoso, catalão. O que está em movimento nenhum Rajoy falangista, pode fazer parar. Visca Catalunya!


                                               






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