Na minha curta carta
publicada na NM desafiava a que me desmentissem caso tivesse dito alguma
mentira. Referi-me também ao derrube de sanguinários, ao sacrifício de tanto
milhar de cidadão americano na II G.G. e não me alonguei mais ficando-me por
aqui lamentando o anti-americanismo de alguns. Claro, que o senhor Francisco
Ramalho, correu a mostrar a carta ao comité central pedindo-lhes auxilio para a
resposta. Sobre aquilo que pedi, um desmentido, NADA. O resto do seu texto, é a
cassete já gasta recheada pela falta de educação e de princípios que mesmo que
se afogue numa piscina de chá, já não vai a tempo pois a altura de tomá-lo, é
desde a infância. Sem querer descer ao seu nível, digo-lhe o seguinte: cumpri o
serviço militar obrigatório e não voluntário; os meus instrutores, que estavam
hoje na AR de crava na lapela, mentalizavam os recrutas dividindo uns em
brancos e outros em terroristas pintando-lhes a cara de preto; um deles, até
era no 24 instrutor da Legião Portuguesa; não esqueço que era muito jovem e no
café que frequentava, iam lá dois indivíduos da Legião que após o 25 passaram a
ser antifascistas sendo um deles comunista e o outro socialista. Como nunca
militei em qualquer partido, sou livre para criticar mesmo aqueles que
considero a minha família politica, com “N” cartas publicadas e outras censuradas
assim como, e pela positiva, leis e medidas de governos com quem não simpatizo. De si,
aquilo que tenho visto é apenas fanatismo anti USA e anti NATO. Como não sei
fazer mais nada, no 24 encontrava-me a trabalhar no mesmo local onde ainda hoje,
com muito orgulho continuo a dar a minha modesta prestação para o progresso do país.
Já agora, tome nota: antes de mente do 24 do que demente do 25. Jorge Morais
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