sábado, 16 de abril de 2016


EXPRESSO 16.04.2016






Finalmente temos Ministro da Cultura!


Independentemente de haver Secretaria de Estado ou Ministério da Cultura, sempre com poucas verbas disponíveis, o que imprescindível e faz a diferença positiva é a Pessoa que ocupa esse lugar, em todas as suas dimensões, que não só culturais ser “a”, “o”, apropriada/o.
Assim, tivemos um erro de casting desde que este Governo tomou posse quanto à Cultura, tendo sido presenteada com alguém única e exclusivamente para agradar a uma ala minoritária do partido do Governo, e seria de esperar que não resultasse, logo desde a primeira hora.
E caiu ao fim de demasiado tempo – dado que fez mal lá ter estado - por total inaptidão para lidar com uma área melindrosa, mas brilhante para a Cultura de um País, e ainda bem “caiu”, e, mais vale tarde que nunca.
E não foi de modo algum um episódio político, como os da oposição - que querem voltar a ser Governo a correr muito – impingem, para se auto-entreterem, mas de facto foi muito pouco prestigiante, e a Cultura, a vida pública, a vida de todos nós, tem que ter exemplos de competência, capacidade e educação.
Claro que a Cultura nunca terá a verba monetária necessária e suficiente, para ser o que o País e a População merecem, mas por certo, com a Pessoa que agora irá ocupara o cargo não teremos cenas tristes, que deveriam ter que envergonhar – e se calhar nem isso – que as pratica.
Mas, sobretudo são desastrosas e destorcem totalmente a função pública, de quem é pago pelos nossos impostos para exercer um qualquer cargo que nos deve respeito, além de capacidade, e trabalho bem feito.
E num tempo de grandes tensões, não pode ser “de cima” que venham mais figurinos desprestigiantes.
Espera-se de todos, mas principalmente dos nossos políticos, sejam do Governo, sejam da Oposição - todos, sempre pagos pelos nossos impostos – que deixem de ter que falar quando nada tem a dizer. Calem-se, não mexam no telemóvel, no facebook! Sosseguem.
E, todos e cada um, deixem de falar quando alguém lhes coloca um microfone e uma câmara televisiva à frente.
Preze-se o País e nós sua População, e façam o bem o que tem que ser feito, para isso ocupam esses cargos, não só por que sim, ou porque não, ou para agradar a gregos ou troianos, conforme a maré!
Espera-se que o agora indigitado ocupante da Cultura, tenha sucesso, e à partida tem todo o benefício positivo de o conseguir vir a ter, o contrário do precedente!

Augusto Küttner


3 comentários:

  1. Eu gostaria de acreditar que este ministro da Cultura fosse a pessoa indicada para as tarefas resultantes desta pasta. Contudo, algumas notas, posteriores ao aparecimento do seu nome para o cargo, deixam-me um pouco incrédulo. O facto de no seu currículo ter aparecido como embaixador, coisa que não foi, pois apenas foi concorrente rejeitado por falta de habilitação para o cargo, e de se falar em poeta com muitas obras publicadas, possivelmente de autor, mas que ninguém no meio literário conhecia e do qual vi um poema, agora posto a público, mas de uma pobreza confrangedora, tudo isto me causa muita reserva. Oxalá não seja nada do que de negativo parece, pois precisamos de estabilidade e competência e não de compadrio bacoco. Tenhamos esperança, como nos apele Sua Santidade, o Papa Francisco.

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    1. Pois! Se calhar terá razão, mas do anterior nada era de esperar, muito menos educaçao, respeito e Cultura.

      Logo......

      Um abraço do

      Augusto

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  2. Espero que não seja o caso, mas substituir incompetência por incompetência, não serve. Vamos cultivar a esperança. Retribuo, sinceramente, o abraço lusitano que o Augusto me enviou.

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