PUDERA EU SER POETA
Meditando sobre o homem
Nas coisas que o consomem
E nas decisões erradas;
Passa o tempo a correr
E as coisas de esquecer
Nunca são águas passadas.
Sonhando sempre à espera
Que regresse a primavera
De risonho e novo tempo…
É certo que desespera
Se deixa de ser quem era
Iludindo sofrimento.
Pudera eu ser poeta
Repassar em cada letra
O tamanho desta dor;
Por tanto ter esperado
E não ser iluminado
Pela luz dum grande amor
Num triste vale de sombras
Vogando estranhas ondas
De um mar imaginado
Revivo o sonho lindo
Daquele beijo infindo
Eternamente adiado!
Amândio G. Martins
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