O estoiro do Lehman Brothers em 2008 conduziu os povos mundiais ao hiper pagamento duma factura (sem consumo), onde a desmedida ganância lhes ditou uma trágica crueldade, jamais sentida. Assim, a
Finança e sobretudo os Mercados têm-nos desgovernado com a antipatriótica ajuda do PSD/CDS e não admira a revelação dos denominados Papéis do Panamá. O poder político ajoelhou-se ao poder económico,
sendo bom instrumento para salvaguardar cifras astronómicas, desde a corrupção à lavagem de dinheiro, à droga, às grandes negociatas até à fuga do pagamento de impostos nos países onde lucram,
direcionando-as para offshores. Que autoridade e moral têm certos políticos ao fazer o discurso de surpreendidas virgens ofendidas quando, nos seus próprios países, são os agentes destes enriquecimentos ilícitos?
Nenhuma. O presidente da Comissão Europeia ajudou multinacionais a fugir ao Fisco no seu país e não foi impedido de estar onde está... Quem ajuda (advogados) e esconde fortunas, fugindo aos impostos rouba os seus países e os seus trabalhadores. Estas avultadas somas são o dinheiro que falta ao Estado Social e à Cultura. Vemos, ouvimos, lemos e reverteremos: Auditem-se todas as empresas que se saiba que fogem ao pagamento de impostos e levam o dinheiro para paraísos fiscais; que o Tribunal Penal Internacional se dote de poderes para confiscar, expropriar e actuar fiscalmente contra os prevaricadores. Sem piedade.
O Valoroso e Corajoso Consórcio Internacional de Jornalistas deve ser proposto para Prémio Nobel da Paz! Bem-Hajam!!
Vítor Colaço Santos
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