Para além dos directamente interessados na existência dos
offshores, há sempre quem venha defender
a peregrina ideia de que não se deve acabar com eles. Os argumentos do costume,
lérias mais próprias de quem quer “enganar o menino e papar-lhe o pão”, a
mascarar interesses inconfessáveis, são as extremas complexidade e dificuldade
em extingui-los e ainda a razão “suprema” de que a abolição só funcionaria se
fosse a nível global, quando não, os países justos e as suas empresas sairiam prejudicados
na competitividade. Menos vulgar, mas também já a li, é a suposta “utilidade”
que os offshores têm para os governos
na luta antiterrorista. Boa! Sabendo-se que anda por lá muito do financiamento
dos grupos terroristas, então vai-se poupá-los? E não repugna aos defensores de
ideias tão mirabolantes que Estados dignos chafurdem em ilegalidades desta
gravidade para prosseguirem lutas justas? Os fins justificam todos os meios?
Haja princípios!
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