De tempos a tempos surgem modos de falar e de escrever que
encobrem muitas maleitas. São eufemismos, palavras mansas e doces de ouvir,
inofensivas até, mas cheias de veneno e incerteza colectiva.
Então, aqui vão os que estão na berra: “veículo para activos
tóxicos; veículo financeiro; veículo de resolução; veículo de titularização”.
Enfim, uma frota de veículos que não passa de uma amálgama
de prejuízos colectivos a cargo do cidadão comum, e provocados pelos Miguéis de
Vasconcelos, hábeis ladrões e cínicos corruptos que, em todas as escadas do
poder, roubam o povo e saqueiam a nação.
José Amaral
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