NÃO LHES CUSTOU A GANHAR…
Embora o
futebol em si mesmo não se possa “gabar” de me despertar atenção, a sua
envolvente toca a todos, quer pelas quantias pornográficas que movimenta –
raramente de forma limpa – quer pela quantidade absurda de comentadores
completamente estéreis a chagar-nos a “pinha” horas seguidas em tudo quanto é
canal de informação.
E a “Fortune”,
no seu mais recente número, traz um trabalho notável sobre a “premiere league”,
da autoria de Geoffrey Smith, com o título “THE MIRACLE OF LEICESTER CITY”.
Escalpelizando
a real situação dos dez primeiros classificados, e das bateladas de dinheiro lá
despejado por magnatas estrangeiros, o articulista, pegando no orçamento de
cada clube e nos resultados por cada um conseguidos, fez umas contas que lhe
permitiram apresentar o número de vitórias por 100 milhões de dólares/custo.
Assim:
LEICESTER – 26 vitórias; SOUTHAMPTON – 14; WEST HAM – 13; STOKE CITY – 12;
TOTTENHAM – 10; LIVERPOOL e ARSENAL – 6 cada; MANCHESTER UNITED e M. CITY – 5 cada;
CHELSEA – 3.
Por me
parecer interessante, transcrevo do original o primeiro parágrafo e parte do
último:
“England´s
rich have had 50 yars to digest the Beatles message that money can´t buy them
love. But the Gulf sheikhs, the Russian oligarchs, and U.S. private equity wizards
who own the bulk of Britain´s top soccer teams are now having to learn another
bitter lesson: It can´t even buy you success”.
“Still, in a
world where sports have become dominated by money and sterile quantitative
analysis, Leicester´s unlikely success has made the club the feel-good story of
de year”.
Amândio G.
Martins
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