Estamos cada vez mais a caminhar para o final desta I Liga Portuguesa de Futebol Profissional, referente à época de 2015/2016. Estamos praticamente a quatro jornadas que ainda faltam, isto é 12 pontos que estão ainda em disputa para se conhecer o vencedor e assim para se encerrar o cenário desta I liga, e o pano descer acerca de mais um campeonato (cheio de peripécias e de "guerras de palavras"), disputado ainda por três equipas, que têm todas as hipóteses em aberto de poderem sorrir, e assim poderem levantar o "caneco", e transportá-lo para os seus respectivos museus. Mas sem qualquer dúvida que tem sido o campeonato, como eu já afirmei neste mesmo espaço, mais precisamente em 17 de Março de 2016, que tem sido um campeonato de futebol, muito marcado pela desconfiança, da polémica, muita, p.b., em redor em especial das arbitragens, do penalti que não foi marcado, ou do penalti que foi marcado e não devia, contra determinada equipa ou a favor de outra equipa; do fora de jogo, assinalado ou puramente ignorado, do cartão amarelo ou vermelho que foi mostrado a este ou àquele jogador, que irá beneficiar esta ou àquela equipa na próxima jornada. E, de algumas equipas, das chamadas "pequenas" que têm nos seus plantéis jogadores emprestados pelos chamados "grandes" e obviamente, quando as equipas se chegam a defrontar, esses mesmos jogadores não podem defrontar, as equipas de origem. Que em próximas assembleias de clubes na Liga, os dirigentes alterem as regras do jogo. Igualmente está muito em voga, nos dias de hoje, a chamada de sorte de uns, e a pouca sorte de outros.
Enfim, temos sem dúvidas, sido presenteados e tido muita polémica em redor deste campeonato, demais, diga-se em abono da verdade, e muitas vezes podiam e deviam ser evitáveis, se muitos dos dirigentes e alguns treinadores, não quisessem justificar os insucessos das suas equipas.
E todas estas polémicas partem, infelizmente, sempre de "pessoas" que devido aos seus altos cargos que ocupam dentro de alguns clubes, deviam de ser os primeiros a darem os grandes e bons exemplos, tais, como dirigentes, treinadores, e porque não afirmar igualmente da parte de algumas dúzias de comentadores televisivos, que defendem com "unhas e dentes", nos diversos programas dedicados "às futeboladas", as suas posições clubísticas e algumas delas, "doentias", e a maior parte das vezes pouco esclarecedoras para muitos espectadores, pois muitas vezes o melhor será mudar de canal e passarmos a ver o novo programa da TVI, "O Love on Top" (passe a publicidade).
A meta e os objectivos apontados por alguns dirigentes de alguns clubes, no início do campeonato, foram sem qualquer dúvida, apontadas para a vitória final de poderem ganhar o campeonato. Mas se tal não vier a acontecer, não passará para muitos desses, "quiçá" mais um ano de completa e de enormes frustrações.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de 23 de Abril de 2016)
(Texto-opinião, publicado na edição nrº. 45891 do Diário de Notícias da Madeira de 26 de Abril
de 2016)
de 2016)
MÁRIO DA SILVA JESUS
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.