PÚBLICO 14.07.2017
Intranquilidades
Toda a evolução que nos tem vindo a acompanhar nestas
últimas cinco décadas, muitíssimo positiva em certos aspectos como a
independência da mulher, a igualdade de sexos ou a maior esperança de vida,
tem-nos trazido mais bem-estar, mas em simultâneo cobrindo-nos de muitas
intranquilidades.
Intranquilidades que disfarçamos, como se não existissem e
que só deixamos que “escapem do armário” quando situações demasiado graves e
incontroláveis nos acontecem.
(...)
Claro que Portugal evoluiu muito depois do 25 de Abril e
abriu-se finalmente ao exterior, mas ficou com muitos tiques de muitos anos de
ditadura, de religião única, de protecção de um qualquer “paizinho
providencial” que nos guardava e amparava.
(...)
E hoje temos muita
tralha que não funciona. E ao primeiro abanão, à primeira urgência, tudo cai
que nem um baralho de cartas. (...)
Augusto Küttner de Magalhães,
Porto
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