Das coisas com que certos figurões me conseguem fazer rir é a pseudoimportância que se atribuem, sem a menor noção da realidade; é o caso do primeiro putativo candidato à presidência da República que, porque o patrão dum canal televisivo da sua área lhe ofereceu o lugar de comentador da inanidade política, onde semanalmente se vem cobrindo de ridículo – lembro-me daquela premonição acerca de Centeno, quando já era dado como certo na presidência do Eurogrupo - já se compara àquele outro comentador que, também a partir de lugares assim, se fez presidente, se calhar justificando a decisão perguntando a si próprio, que tinha ele que eu não tenho.
E, na verdade, o outro tinha imensa coisa que ele não tem e nunca terá, desde logo uma carreira prestigiada no ensino, enquanto ele, produto começado e acabado no cavaquismo, é irrelevante o que se lhe conhece para lá de parasitar a política, sem que se lhe tivesse conhecido uma ideia marcante sobre fosse que tema fosse, para além de ter sido o “ódio de estimação” de muitos correlegionários, que a ele se referiam jocosamente por “taquinho de Fafe”...
Amândio G. Martins
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