Talvez porque sou oriundo de uma aldeia de montanha e, descontando o curto período da juventude que morei em Lisboa, sempre procurei instalar-me no meio da natureza, nunca me senti atraído por andar de um lado para o outro a fazer campismo, viver em caravanas ou autocaravanas, mas admiro essa gente que não dispensa esses meios de relaxar, transformando viaturas que não nasceram para isso em casas ambulantes, ou comprando-as já preparadas de origem, que lhes custam uma dinheirama, que o dinheiro, quando se tem, é para isso mesmo, para se tirar partido dele.
Só que aos adeptos dessa modalidade se deparam todo o tipo de dificuldades – como no JN se relata - para lá do investimento necessário, dada a falta de locais próprios para se manterem estacionados, o que leva alguns a ter de arriscar pagar multas, porque alguns municípios fazem com eles o que noutros tempos faziam com os ciganos nómadas, que não podiam ficar ali por mais de 24 horas.
É claro que surge sempre aquele “portuguesinho” que gosta de mostrar-se mais esperto que os outros, e mesmo tendo espaço próprio para a sua casa ambulante, devidamente sinalizado, só porque não é onde gostaria, adora transgredir, que é o que em Ponte de Lima vejo com frequência, onde o município disponibilizou espaço suficiente, mas há quem não dispense levar aquilo para a frente do rio, apesar de haver à entrada do areal, bem visíveis, as placas que o proibem...
Amândio G. Martins
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