Pela “mão” do PÚBLICO (15/8), a Reuters traz-nos à memória o segundo aniversário da retirada americana do Afeganistão, e, de caminho, dá-nos conta da autêntica tragédia que é a vida de uma família entre as muitas que, no Paquistão, (des)esperam pela obtenção do prometido visto de entrada nos EUA. Sem autorização para trabalharem ou irem à escola, vivem das economias e do produto da venda da casa que possuíam no seu país, mas o dinheiro está a acabar. De alguma coisa terá valido a sugestão de autoridades dos EUA para procurarem um país terceiro em que aguardassem vistos de refugiados, pois terão salvado a vida, mas da almejada liberdade, ou mesmo de um mínimo de protecção, depois do trabalho prestado a organizações americanas, é que não adivinham o paradeiro.
As guerras são assim, há dois lados em confronto, e, voluntariamente ou não, acaba-se por alinhar com um deles. O poderio mais ou menos imenso do lado escolhido não é garantia de coisa nenhuma. É o que, infelizmente, poderemos ver na Ucrânia, quando a maldita guerra acabar, com vitória para uns ou para outros.
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