Fiquei espantado com notícias de que irão ser “libertados” das instituições onde têm estado acolhidos não sei quantos cidadãos inimputáveis, mas que o Estado se desobrigava da sua reinserção social, permitindo pensar que vão ficar ao “deus dará” pessoas que, não sendo responsáveis pelos seus actos, se cometerem desmandos prejudiciais a terceiros, também ficam desprotegidas as eventuais vítimas.
E é de temer que seja o que pode acontecer, sobretudo se essas pessoas com problemas de saúde mental pertencerem a familias carenciadas, que é o mais certo, impossibilitadas de lhes darem o acompanhamento que precisam; de facto, decisões deste tipo, analisadas em função da notícia, parecem tão absurdas, que custa a crer que tenham sido pensadas por gente que sabe realmente o que anda a fazer...
Amândio G. Martins
Vi na TV a notícia que originou o escrito acima; todavia, o desenvolvimento que li no JN do dia seguinte deixa perceber que as pessoas que deixarão de estar confinadas vão ter o acompanhamento necessário. Assim seja...
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