Como eu costumo brincar com os “rapazes” do meu tempo, isto está de mata-velhos. E para além de sufocante que tem sido para as pessoas, esta onda de calor atrofia tudo que sejam plantações mais delicadas, porque mesmo que seja possível regá-las, não há rega que chegue para as manter vivas o suficiente para desenvolver os frutos, como é o caso dos tomates, pimentos e pepinos que, com esta torreira, deram menos do que tinham a dar, porque podiam continuar em plena produção, se o clima não lhes fosse tão adverso.
E como se o calor que se faz sentir de dia não fosse bastante, seguem-se noites inteiras de vento forte, que não só continua a seca do dia abrasador, impedindo a formação de orvalho refrescante, como faz caír das árvores mais resistentes à seca os frutos ainda longe de estarem criados para consumo, como é o caso das maçãs, peras, pêssegos e ameixas desta época que, neste momento, cobrem o chão debaixo das respectivas árvores, só se salvando os figos, que para eles está um tempo tão bom que os deixa uma delícia, por serem uma fruta que não gosta de chuva, sobretudo continuada, que os apodrece facilmente...
Amândio G. Martins
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