Acho imensa piada a José Manuel Diogo, apresentado como presidente da Associação Portugal-Brasil 200 anos, que há muito escreve no JN às quintas-feiras, e na pré-campanha eleitoral para a presidência do Brasil, vendo que todas as sondagens davam grande vantagem a Lula sobre o inenarrável Bolsonaro, dava por muito boa a governação deste último, deixando claro que, a concretizarem-se aquelas previsões, “o Brasil se arrebenta”.
Aquando da última campanha eleitoral para as legislativas de cá, escreveu um texto com o título “O regresso da Direita”, e seguro da próxima vitória desta dizia: “Chumbado o Orçamento, morta a geringonça, num instante mudará o ciclo e os seus protagonistas. E como também sempre acontece, ao ciclo da Esquerda vai seguir-se um da Direita. Agora pode muito bem acontecer que Paulo Rangel seja o “novo” Passos e Nuno Melo o “novo” Portas. Afinal, à Direita também ninguém vai governar sozinho”.
Mas como a “desgraça” que previa não aconteceu, e o CDS de Cristas ficou reduzido a um nome, por exclusiva responsabilidade da “santa” senhora que, entre muitas outras sandices, não perdia um debate no Parlamento com a presença do chefe do Governo para se lhe dirigir da forma mais grotesca, que as boas maneiras reservava-as para os salões da gente “bem”, este senhor Diogo augura agora para o CDS, com Nuno Melo, um futuro brilhante.
Diz ele no seu mais recente escrito: “Hoje, a mensagem de Nuno Melo recoloca o partido onde Portugal precisa dele. (...) Basta ler o que está escrito. Familia, propriedade, trabalho, liberdade. Goste-se muito ou pouco, o verdadeiro CDS está de volta, como Paulo Portas o desenhou”. E, realmente, aquela nova frase-chave é, relativamente a“Deus, Pátria e Familia” que lhe esteve na génese, um bocado mais comprida...
Amândio G. Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.