domingo, 5 de novembro de 2017

SEM DEUSES NEM POLÍCIAS

Atravesso uma das melhores fases da minha vida. Apesar do mundo ser o que é, apesar do fascismo capitalista, produzo a um ritmo impressionante, a banda corre bem, recito poesia com cada vez mais entusiasmo. Ontem, no Porto, o ensaio foi uma explosão, depois encontrei-me no Candelabro com a Virgínia, carinhosa, muito bem-disposta, tive uma longa e produtiva conversa com o Rui Manuel Amaral, como não acontecia há muitos anos, no Pipa Velha, acabei a noite com o Bruno no Cave, ontem também falei com o Ricardo da Casa da Madeira. Ou seja, andei de bar em bar, como nos bons velhos tempos. Livre, à solta. Sem deuses nem polícias. Assim a vida é Vida, é o banquete permanente de Sócrates, de Nietzsche. Vale a pena procurar a Luz, o gozo, a Criação, a Sabedoria, sem relógios, sem TV. Vale a pena ser de Dionisos e de Zaratustra. Vale a pena percorrer a cidade, as ruas. Vale a pena encontrar companheiros, companheiras. Vale a pena gozar a vida.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.