Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
domingo, 25 de junho de 2017
A 25 de Junho de 1975 - Independência de Moçambique
1 comentário:
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.
Exactamente 1 ano antes, em 25/6/1974 (o 25 de Junho é a data da fundação da Frelimo), e já com dois meses de "25 Abril" decorridos, a CCS do Batalhão onde eu estava adstrito, em Caldas Xavier (zona operacional de Tete (ZOT)) foi atacada violentamente com armas pesadas e "golpe de mão" ao quartel. Não morremos todos "vá-se lá saber porquê".No início de Setembro lá estavam o Comandante da ZOT, o Comandante da mesma zona por parte da Frelimo e todos nós, reunidos no pós cessar fogo. E, uma semana após, prestei os primeiros os primeiros socorros a este último senhor, antigo "turra",que sofreu um desastre numa "zorra" ferroviária, fracturou a coluna vertebral e, temo, tenha ficado hemiplégico. Duas semanas depois, eu já no hospital de Nampula a assistir portugueses e moçambicanos, continuando a cumprir a minha missão de médico e nada mais. Antes de regressar a Portugal onde estava a família com um filho que eu só tinha visto uma vez.Ah! Naquele mês de Junho de 1974 assisti 15 ( contei-os através dos aerogramas que escrevi), homens sem perna por terem pisado minas anti-pessoais! Todos HOMENS, de côr diversa e etnia vária. Perdoem-me o "arrazoado"... são lembranças muito tristes que o Mário Jesus espoletou.
ResponderEliminar