segunda-feira, 19 de junho de 2017

Tragédia diabólica

- A preto e branco, Portugal está retratado em Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos. Ali tudo se fez cinza e desespero infernal. Amanhã, o cheiro da morte provocado pelo fogo assassino, continuará a entrar em casa de todos nós. A nossa dimensão é a da impotência diante de fenómenos diabólicos, mas que a mão do Homem podia intervir para ajudar a atenuar. Porém o Homem, teme pela sua vida e foge, achando a desgraça e o fim logo na estrada cega, com destino trágico. A mão de Deus não se fez sentir. Hoje só as lágrimas e as chagas, crepitam nos corações que choram, e onde a dor é imensa. Um sangue seco gritou e ninguém escutou. Agora, é hora de união. Hoje é tempo de solidariedade e reflexão. Pedrógão é uma terra entre outras, que nunca mais voltará a ser tão Grande, como outrora. Oremos!

5 comentários:

  1. Muito bem Joaquim, muito bem! Assino por baixo e... grato pela sua sensibilidade de escrita!

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  2. Amigo Joaquim A. Moura, como sempre um texto muito bem elaborado...não tenho mais palavras, está tudo aí.
    Aquele abraço fraternal do,
    Mário Jesus

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  3. Oremos a quem? ao "Deus cuja mão não se fez sentir?"

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  4. Uma análise muito sentida do amigo Joaquim. Todos, com certeza, o acompanhamos. Foi horrendo. Ninguém merecia aquilo, a começar por aqueles nossos simples e dignos compatriotas. Paz eterna às suas almas.

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