O líder inseguro da oposição, está morto por sair de trás da
moita, e brandir as mais de seis dezenas de carbonizados no mega incêndio que
devastou a floresta da região centro do país, numa tentativa de diminuir a
impossibilidade de chegar de novo à governação, de onde foi corrido ou saiu
queimado. Num aproveitamento desumano e condenável, Passos Coelho, usa de um
discurso demagógico, mentiroso, e pior, incendiário. Não lembra ao diabo, o
mesmo que esteve presente em Pedrógão, Figueiró do Vinhos, Castanheira de Pêra,
Góis, Sertã, Pampilhosa da Serra, e arredores, tal aproveitamento do horror não
catalogável nos tempos mais modernos e melhor equipados, agora definível,
holocausto luso. O seu semblante lembra-nos, de cada vez que usa a palavra,
outros tempos, velhos, que julgávamos enterrados ali por Santa Comba Dão, aonde
repousam cinzas, ou múmia de má memória. De nada lhe vale pedir desculpa por
ter-se precipitado nas declarações avançadas, pois o emendar da mão já não
detém o fogo ateado. O seu azedume ressabiado, perdura, e exibe-o na lapela
fora de moda, e o seu olhar envenenado com que vê a desgraça ocorrida nos dias
de chamas assassinas na E.N. 236, é disso prova, e sem rebuço, dela, tenta
tirar proveito e lançá-la sobre o actual governo, como se a ele coubesse culpa
pela existência dos pinhais, eucaliptais e matas que são paisagem antiga, que
se plantou e se arrasta desordenada no território português. Passos não é
bombeiro em coisa nenhuma, mas é antes um bombista que larga explosivos por
onde pisa e lança o machado afiado, na ânsia de anunciar suicídios falsos como
quem lança mais achas para fogueira em braseiro infernal. Nesta sua condição,
cabe-nos a nós, metê-lo na ordem e arrefecer seus ímpetos e ambições, sem olhar
a meios, ou usando de meios condenáveis, que é cavalgando sobre mortos, feridos
e maltratados, estendidos nos destroços do asfalto derretido e mais negro, como não há
registo. Tal líder que age assim, está a caminho de se revelar um cavaco feito
carvão fumegante, a reclamar que o apaguem por completo e lhe façam o funeral
que ele merece. Isso aos portugueses caberá decidir nas eleições futuras.
-*(publicado em 28jun2017 no DNmadª/Destk)
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