Mais dois casos em que o dinheiro está "metido no assunto". E de novo com gente de alto (?) gabarito. Em Portugal a auditoria da IGF ( Inspecção Geral de Finanças) quis "branquear" a saída de milhares de milhões de euros para "offshores" e culpou um "apagão" no sistema, sem mão humana, da "escapadela das notas" para o(s) Paraíso(s). Não sem que vá já colocando uma data para trás da qual não se poderá investigar o que foi apagado. A linguagem é algo encriptada mas "chega-se lá"...
O próprio Secretário de Estado, Rocha Andrade, "não validou a validação" da IGF e vai continuar a perguntar: e porque houve o apagão?...
O segundo caso é mais longe, no Mali. E mete "gente graúda" da Igreja Católica. O nóvel Cardeal Jean Zerbo, purpurado desde ontem, esteve quase para não o ser devido à existência de contas na Suiça no valor de doze milhões de euros ( coisa pouca...). Inicialmente negou, depois admitiu a existência dizendo que é dinheiro da Conferência Episcopal do Mali (CEM), juntado que... não sabia de nada! No "rico" Mali? Numas contas duma CE... do "rico" Mali, onde ainda por cima, os católicos são somente 5% da população?
Eu disse o dinheiro? Disse mal pois devia ter dito: o dinheiro na cabeça (tapada ou destapada...) e nos bolsos de homens "competentes e/ou impolutos"!
Fernando Cardoso Rodrigues
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