A leitura tem destas coisas. Por acaso ou não as ideias explanadas cruzam-se e nós só temos que nos dar por "felizes" pela agitação cultural que isso no traz. Desta vez foi a revista anual "XXI, Ter Opinião" da Fundação Francisco Manuel dos Santos que neste número de 2017 aborda o tema "IGUALDADE, É possível? E é desejável?" e o texto de Frei Bento Domingues, no PÚBLICO de 18/6/2017, intitulado "O ecumenismo das mulheres".
Na primeira, o texto de fundo que introduz a leitura dos diversos textos parcelares, da autoria de Jack Turner, faz uma pequena digressão sobre sobre a origem e desenvolvimento do conceito de "Igualdade" e da sua (não) aplicação prática. E não se esquece duma parte muito importante dum dos seus componentes: a igualdade homem/mulher. Com um relevo sobre as concepções dos estoicos gregos quando até Aristóteles a entendia como absurda. No segundo Frei Bento aduz que o "o sacerdócio comum dos baptizados" (sic), comum a homens e mulheres, é muito anterior ao "sacerdócio ordenado, também chamado de ministerial ou hierárqico" (sic), reservado aos homens. E conclui que " a dignidade dos cristãos, masculinos e femininos, provem da graça baptismal" (sic).
Qual a minha "agitação"? Primeiro intelectual, depois que "de boas intenções estão o Inferno e o Mundo civil, cheios...".
Fernando Cardoso Rodrigues
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