Coisas de certa nobreza...
A senhora chama-se Corinna Sayn-Wittgenstein, pertenceu ao
“inner circle” do rei Juan Carlos, de Espanha, e queixa-se de estar “a vivir
una enorme pesadilla” porque, segundo afirma, o rei terá registado em nome
dela, sem o seu conhecimento, património
valioso, nomeadamente dinheiro na Suiça e uma propriedade em Marrocos, oferta
do soberano de lá.
Corinna diz-se pressionada e ameaçada para devolver aqueles
valores, ao ponto de já lhe terem invadido o escritório e vasculhado os
computadores, sob o comando de um advogado suiço conhecido pelo envolvimento em
negócios sujos; todavia, recusa-se a devolver seja o que for, argumentando
incorrer num crime de “lavagem”.
Já eram do conhecimento geral as “infiéis” escapadelas de
Juan Carlos à “reina” Sofia, a exibição de troféus de caça proibida, mas de
manobras assim para esconder património no estrangeiro não se suspeitava, nem
cunjugam bem com as declarações de repúdio proferidas acerca da conduta do
genro Urdangarin...
Amândio G. Martins
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