Faltou-lhe a “vaca”
de fundo...
Parece que ensandeceu
Na crença de ser
poeta;
E na crendice se
perdeu
Que poesia ninguém
viu
Nessa pretensa
faceta...
Lá se “passou dos
carretos”
Estalou-lhe o verniz;
Escasseiam-lhe os
afectos
E se os tem
predilectos
Saber estar nada lhes
diz.
Entende-se a
preferência
Para poder
sobressaír;
Aí goza de excelência
Mas é tal a
indigência
Que já nem dá para
sorrir.
De quem nada se
aprende
Também não fica
saudade;
E já nada surpreende
Se o homem nem
entende
O que é urbanidade.
Convencido que é
grande
Mas sem convencer os
outros;
Ande o homem por onde
ande
Quem não gostar que
desande
Ele é “primus” entre
poucos.
Quis uma “vaca” de
fundo
Mas a coisa deu-lhe
“zebra”;
E desgostado do mundo
Depois desse não
rotundo
Transformou-se numa fera!
Amândio G. Martins
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