quinta-feira, 26 de julho de 2018

Incêndios: uma forma de ser europeu

Fico sempre agradado com os textos do Rui Tavares no PÚBLICO. Tanto mais que, com ele, o europeísmo me chega pela esquerda, o que torna a ideia ainda melhor e lhe dá valor intrínseco. Ontem foi mais um - Sim, nós somos a Grécia - e, a propósito dos incêndios que a todos tocam (veja-se a Suécia!), insinua a necessidade da solidariedade institucionalizada num organismo europeu de Protecção Civil. À noite ouvi o Presidente da República dizer exactamente o mesmo e mais feliz fiquei. Não deixa de ser "curioso" que as alterações climáticas que condicionam fenómenos totalmente inesperados, em si mesmos e na geografia, possam vir a ser elo de união europeia viva ( e não só de moeda), da Suécia à Grécia. Na minha óptica, ser europeu hoje, é ser contra todos os "fogos", o do(s) "inferno(s)" e o real. Rui Tavares também o pensa  e... sinto-me bem acompanhado.

Fernando Cardoso Rodrigues

1 comentário:

  1. Sim, somos a Grécia e a Suécia e a Califórnia, porque o fogo é o pior de todos os ladrões, só deixa cinzas por onde passa; e só políticos vulgaríssimos, como acontece com muitos dos nossos, se servem das tragédias para colher dividendos...

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