“Que hay de mi comission ?”...
Na luta pelo poder os políticos dizem coisas que, toda a
gente lúcida sabe, não são exequíveis quando assumem responsabilidades
governativas, mas que todos os dias lhes vão ser lembradas no combate político;
e Pedro Sánchez, recentemente empossado presidente do Governo espanhol,
enfrenta agora o dissabor de não poder mostrar a lista daqueles que
beneficiaram duma amnistia fiscal decretada pelo antecessor, como tinha
prometido insistentemente quando oposição.
Talvez porque o rei emérito, Juan Carlos I, está a ser
apontado como um dos beneficiados, agora que vieram a público afirmações da
princesa alemã Corinna Wittgenstein que
o deixam em maus lençóis, espantando todos ao dizer que o rei emérito exigia
comissões dos negócios em que usava a sua influência; Sánchez defende-se com a
constituição, que lhe não permite cumprir a promessa, mas o que todos os
partidos lhe perguntam, incluindo a Direita, é se não será antes para proteger
altas figuras da sua simpatia que também teriam beneficiado...
Amândio G. Martins
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