PÚBLICO,24 de abril de 2021, Augusto Küttner de Magalhães
Saltando os obstáculos da possível guerrilha, entre a União Europeia e o Reino Unido, quanto à AstraZeneca, se quiséssemos teríamos conseguido vacinar mais rápida e coerentemente no nosso país.
Como estas pandemias se podem repetir, podemos aprender com o que não fizemos, ou fizemos menos bem.
Talvez, não houvesse necessidade de tantos e tantas a tratar de mesma coisa - Ministério da Saúde, Direcção-Geral da Saúde, Infarmed e task force…
Talvez, não houvesse necessidade de tantos falarem tanto. Confunde. Baralha.
E, há plano, é para ser cumprido. Se é para ir sendo alterado, então não se faz plano. Navega-se à vista.
Não se criam directrizes para não cumprir.
E se o critério de vacinação começa nos mais velhos até chegar aos mais novos, é para cumprir, ou então não se estabelecem critérios.
E no caso de excepções, justificadas mas pontuais, como não desperdiçar vacinas ou estragar outras, expliquem.
Podia ter corrido melhor.
Devia ter corrido melhor.
Augusto Küttner de Magalhães
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