quarta-feira, 14 de abril de 2021

 RECORDANDO ZECA


NO CÉU CINZENTO SOB O ASTRO MUDO

BATENDO AS ASAS PELA NOITE CALADA

VÊM EM BANDOS COM PÉS DE VELUDO

CHUPAR O SANGUE FRESCO DA MANADA


ELES COMEM TUDO

ELES COMEM TUDO

ELES COMEM TUDO

E NÃO DEIXAM NADA


São insaciáveis. Chafurdam; lambuzam-se; agridem-se; arrotam; peidam-se.

A gamela do Guiness é manifestamente insuficiente para satisfazer a escumalha.

Em Portugal não há corrupção! Estamos muito mais tranquilos...


José Valdigem

4 comentários:

  1. Por mim, quando descarrego uma grande peidaça, tenho a gratificante sensação de ficar de bem com a humanidade inteira. Peide-se, pois, homem; peide-se à vontade que é democrático, ao alcance de pobres e ricos, além de que, reprimí-los, pode causar imensas dores de barriga...

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  2. "Ficar de bem com a humanidade inteira", excepto os que estão à distância de alguns metros. Aí, eu costumo avisar: "sai de baixo"...

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  3. Mas aí já serão eles que ficam descontentes. No meu caso, quando estou em grupo, nunca tomo a "iniciativa"; mas se alguém "dispara", não só não fica sem resposta como acrescento a legenda: "Há muito que andava para te dizer nisto". De qualquer forma, só entro na festa se pressinto algo "bombástico"; detesto anónimos, que se "deslargam" pela calada...

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  4. é isso tudo, companheiro. Viva o grande Zeca!

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