quinta-feira, 8 de abril de 2021

Terrorismo assassino em Moçambique (II)

O Al-Shabaab, grupo terrorista e fundamentalista islâmico, continua na raiva de tudo queimar, matar, degolar e alvejar cidadãos, até mulheres, velhos e crianças indefesos. A extrema cobardia também lhe está colada à pele. À atenção do Tribunal Penal Internacional. A situação abeira-se da catástrofe humanitária e a ONU prevê que os deslocados, a curto prazo, atingirão um milhão de pessoas. Terrível! Lá, em Cabo Delgado, chão riquíssimo e onde as extractivistas multinacionais estão instaladas, os nossos irmãos moçambicanos ficaram paupérrimos e à beira de morrerem à fome, por via da política de terra queimada dos terroristas. A ajuda internacional só foi ventilada quando as vítimas pertenciam àquelas empresas(!). É urgente o apoio humanitário, pelo menos, traduzido em farinha e tendas. A pandemia agrava a situação... Imprensa e RTP têm dado visibilidade à barbárie. Mas a comunidade internacional ainda não acordou... O presidente de Moçambique tem sido inaceitável face aos acontecimentos, porquanto devia ter pedido ajuda internacional. Não o fez porquê? O conflito tende a alastrar a outras províncias. Comovi-me, vendo imagens na RTP, de centenas de moçambicanos a reclamar comida esfomeados, à frente do governador de Cabo Delgado. Portugal, como ex-colonizador, tem de ser solidário já, com militares. Que diacho, se fazemos boa figura num país vizinho e noutras latitudes, então mais premente se torna apoiar o Povo irmão moçambicano sem abrigo, faminto e sedento de paz. Urge!

Vítor Colaço Santos 

1 comentário:

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