Foi cantor famoso, filho de pais também famosos, mas cantar já não pode, porque perdeu a voz, segundo o próprio pela vida de excessos que levou – “drogas y sexo a lo bestia” - ; então descobriu uma forma fácil de se manter na crista da onda, juntando-se ao que há de mais estúpido nos tempos que correm, que são os negacionistas da pandemia coronavírus, afirmando que tudo não passa de uma grande conspiração mundial.
Chama-se Miguel Bosé, filho da famosa Lucia Bosé e do também famoso nome do toureio espanhol Dominguin, de quem diz que Franco se babava por ele e era visita frequente da casa; a mãe morreu há pouco com covid, segundo o relatório médico, mas ele nega a pés juntos que tenha sido por isso, que foi usado como argumento para não deixarem que se aproximasse dela no hospital.
Todavia, como o que não “cree en brujas, pero”..., na longa entrevista que deu ao jornalista catalão Jordi Évole, escalpelizada nas suas contradições em dois programas do canal “La Sexta” – questionou-se se seria legítimo, em nome da liberdade de informar, tornar públicos tantos disparates, que podem arrastar outros mentecaptos, lembrando que o “La Vanguardia” não publicou idêntiva entrevista por essa razão - exigiu, segundo o jornalista, que ele e toda a equipa de gravação apresentasse provas de que não iam contaminados com o vírus, não permitindo que lá entrassem com máscara...
Amândio G. Martins
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