terça-feira, 6 de março de 2018

Desemprego

Nesta sexta-feira o Público chama-nos a atenção para a fragilidade (para não dizer mentira) dos números “oficiais” dos desempregados que o Governo vai fornecendo. Todos nós estamos a sentir que a tal euforia de que o desemprego baixou significativamente não corresponde ao que vamos sabendo não só em muitos dos nossos amigos e até familiares.

Estas duas páginas reflectem uma parte do que se continua a passar com a precariedade, salários muito baixos que rondam “desemprego” encapotado, as idades “avançadas” que estão fora do mercado de trabalho, os cursos (?) e uma certa falsidade nas estatísticas.

Espero que o Público continue com esta desmistificação e nos continue a fornecer informações sobre a verdadeira realidade do nosso País.     

Maria Clotilde Moreira

Público - 04.03.2018

6 comentários:

  1. Essa desmistificação, DESTE GOVERNO,amiga Clotilde, convém mesmo ao "pluralista" Público. O jornal da SONAE que dá prejuízo, mas que continua a ser mantido. Porque será?

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  2. A forma como o senhor Ramalho sempre se refere ao jornal "Público" não é minimamente simpática para os profissionais da Comunicação Social que são quem realmente o faz...

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  3. Está completamente enganado! Tenho o máximo respeito por quem trabalha. Como é o caso, de quem faz este e todos os jornais. Não tenho é pelos donos dos jornais que é obviamente, quem manda no mais importante dos seus conteúdos. Portanto, não aceito minimamente a sua observação/critica.

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  4. Talvez mais correctamente, em vez de dizer não aceito minimamente, deveria ter dito; não concordo minimamente.

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  5. o passado sábado passei-o no "Um dia para falarmos de tudo" organizado pelo PÚBLICO, no Porto. Entre muitas outras coisas assisti a um debate entre vários ex-elementos da direcção do jornal ( Vicente Jorge Silva, Jorge Wemans, Joaquim Fidalgo, José Queirós e Nuno Pacheco), moderado pelo actual director David Dinis e sob o título de "Passado e Futuro". Muito ouvi de tão diferentes personalidades mas há um coisa que não ouvi de nenhum deles: que Belmiro de Azevedo, por alguma vez se tivesse metido na linha editorial do jornal ou tivesse feito qualquer tipo de ameaça ou retaliação. Junto a isto o facto de ser lá que vou lendo Pacheco Pereira, Francisco Louçã, Bagão Félix, Francisco Assis, Santana Castilho, Manuel Loff, João Miguel Tavares, Rui Tavares e muito outros de pensamento diverso. Valerá alguma coisa? Por certo que sim.

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  6. Valha a verdade que já ouvi muitos jornalistas, com cargos de chefia ou não, que passaram pelo Público e que, sobre o assunto, reiteram a afirmação do Fernando. Ouvi-os e li-os sobretudo aquando da sua morte, e bem sabemos que talvez a maioria deles não comungasse do ideário "belmiriano".
    Uma pequena rectificação: O Francisco Louçã, já não. Mudou-se com armas e bagagens para o Expresso, mas creio que não foi por qualquer motivo relacionado com o que aqui se discute.

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