DO
DOMÍNIO DO GROTESCO
Um grupo de “pobres
diabos” do meu distrito arrebanhou-se e foi em fila ruidosa a Espanha abastecer
de combustível as viaturas, com o pretexto de que, no seu país, é muito mais
caro.
Entrevistados
alguns, e questionados quanto “poupariam”, respondiam que dava para poupar dez
euritos; perguntando a repórter se valia a pena, tendo em conta o combustível
gasto na ida e volta e o próprio desgaste da viatura, arranjavam um argumentário
para justificar a si próprios o disparate.
Pode parecer
uma “barbaridade”, mas eu costumo comentar, em situações deste tipo, que “olha-se-lhes
para a cara e está lá tudo”.
Na verdade, é
perfeitamente racional que aqueles que residem em localidades de fronteira, os
que lá precisam de ir por motivos diversos, os profissionais dos transportes
que por lá passam aproveitem para abastecer; mas estes que se prestaram a uma
tal “procissão” apenas revelam o patamar em que estacionaram…
Amândio
G. MartinS
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