A
Comunidade Científica Mundial não tem qualquer duvida que as
alterações climáticas são uma realidade, que os seus efeitos são
calamitosos, e que vão ainda piorar, mesmo se todos os países
signatários, cumprirem o Acordo de Paris. Agora se não o cumprirem,
evidentemente, serão ainda muito piores. Mas, para além dos
especialistas na matéria, quem é que, com um mínimo de
sensibilidade e equilíbrio mental, duvida disso? Quem é que não se
apercebeu já, da alteração das estações? Das frequentes chuvas
torrenciais, dos longos períodos de seca, das bruscas e acentuadas alterações térmicas? E é preciso ter-se formação
especifica na matéria, para se verificar e até para se imaginar, os
efeitos destes fenómenos na vida animal e vegetal, a nível
local,regional e planetário? Pois bem! Parece que há pelo menos uma
pessoa que ainda não. E essa pessoa, não é uma pessoa qualquer. É
só o presidente do país que em 2015 lançou para a atmosfera 5,15
mil milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) e que, como
signatário do Acordo de Paris, se tinha comprometidos reduzir até
2025, entre 26 a 28% das suas emissões, comparadas com as de 2005.
Agora, Trump, não respeita o que o seu antecessor em nome dos EUA,
se tinha comprometido , e diz não cumprir tal acordo. E a questão
que se põe é a seguinte; a começar pelos seus compatriotas, mas
toda a humanidade, (porque toda ela é afetada) vai permitir que
apenas um homem lhe cause a si, e ao próprio planeta, tão
catastróficos e irreversíveis danos?
Francisco
Ramalho
Corroios,
2 de Junho de 2017
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