Proliferam pelo país, uma data de especialistas em rapar o povo à custa da menor qualidade do ensino público. Cada vez mais, formam-se bandos de agentes, técnicos e professores, que decidem explorar as deficiências de rapazes e de raparigas, que procuram, externamente, obter aquilo que as escolas normais, da rede pública sobretudo - as competências exigidas para progredirem nos seus estudos. E vão daí, abrem Centros de Explicações por tudo quanto é esquina e praça. Os requisitos para abrir um centro de exploração da impreparação dos alunos, e das preocupações dos seus pais, não são quase nenhuns. Abre quem quer. E não contentes com esta facilidade, ainda reclamam do IVA, a 23%, e só querem pagar cerca de 1/4 deste valor, por tão rica exploração do mercado em que se envolvem. Para além do lucro, que até não é devidamente declarado ao fisco, exigem descida daquele imposto. Por razões demagógicas, achamos nós. Querem, quase à semelhança do que está na moda, um negócio, em que o Estado lhes pague uma espécie de renda, que é reduzir-lhes o imposto, que permitirá deduzir a despesa dos pagantes, no IRS, permanecendo seguro e frutífero, os lucros, de que não beneficiarão os alunos. Cremos que cabe urgentemente ao Estado, regular e fiscalizar este considerável part&full time, desses agentes do ensino e outros privados, aumentando-lhes o IVA para 25%, e não diminuindo-o para 6%, como eles querem petiçar. É provável, que este negócio constitua uma fórmula de alguns desempregados com habilitações académicas específicas, conseguirem ocupação dando aulas em salas privadas e até no domicílio, mas tal não deve ser visto como prática regular e normal. Normal seria, a rede escolar estatal, fornecer aos alunos os apetrechos e as competências necessárias, para que possam caminhar dentro do esforço pedido, em direcção ao bom desempenho e de acordo com as perspectivas e objectivos com que sonham, para a vida. Lógico também será, o Estado não ser permissivo neste assalto às famílias, por aproveitamento das dificuldades que os rapazes e raparigas que estudam, apresentam, por uns preparadores de matéria à solta, e a montarem explicações à parte, com grandes lucros e sem qualquer regulamentação. Conheço professores nesta área, que abandonaram a docência no ensino oficial, só para se dedicarem a esta actividade privada, e outros até as acumulam. É porque vale a pena, escreverem num quadro assim. Rico e concorrido!
*(DN.Madª-hoje)
Este país, apesar das mensagens de confiança do 1.º Ministro, está a afundar-se continuamente. Daí resulta que qualquer nova "oportunidade" para enganar o incauto e para o burlão sobreviver, porque é disso que se trata, é vista como acção de sobrevivência e daí consentida. Aumentar o IVA, a esses pseudo serviços, só encarecia o seu custo, porque o cliente é que o tinha de pagar. Muitos desses pseudo educadores entraram nesse sistema, para confundirem que têm meio de vida. O desastre é profundo e não é com recomendações de mais opressão a quem nos oprime que estará a saída.
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