Desde que Passos Coelho foi corrido da governação, por efeitos do acto
eleitoral no país, e da leitura que dele se fez e dele resultou um novo
governo, se esforça na oposição por mostrar alguma competência que se lhe negou
apresentar e provar, enquanto primeiro ministro de um executivo que nos ia
desgraçando sem remédio. Passos percorre Jornadas entre os seus, e para dentro,
nada mais tem feito para dar sinal de vida, do que tentar desacreditar a
"geringonça" que está no poder, e atribuir-lhe só os males que ainda
resistem, já que todos os bens operados são resultado da sua lavra e do grupo
que então chefiava. Este governo comandado por António Costa, é assim uma espécie
de revelação do projecto de que ele não teve oportunidade de dar continuidade e
por em prática, mas cuja autoria lhe pertence. O governo actual, é assim o
outro lado do dele, que faltava ver e sentir. O herdeiro do programa
interrompido do governo anterior. A "geringonça", apenas está a levar
à prática, as medidas e a conseguir metas, que a Passos Coelho pertencem e de
que até deviam estar sujeitas a pagamento de direitos de autor. Mesmo assim não
se conforma, com o atraso com que elas são conseguidas. Caso ele ainda
estivesse no governo, a coisa piava mais fina e com outro brilho, de fazer
corar quem nele não votou e não confiou a sua renovação de mandato à frente dos
destinos da nação. Os resultados alcançados hoje, são sempre contestados por
ele, mesmo que tenha que exibir, ao mesmo tempo que fala, um ar de “betinho”
colado ao rosto. Se o executivo actual, consegue o valor 2.8, ele diz logo que
com ele seria maior. Se o governo não arranca com o plano X, ele replica, que
isso com ele já estava implementado e a dar frutos. Se a geringonça, acciona a
velocidade útil, desejada, prudente, e atinge metas definidas, ele reivindica
para si e para a sua camarilha, o sucesso delas. Num discurso que mais não é
uma burandanga aonde se embrulha, o antigo governante(!) que agora na oposição
sabe como governar, arruina o gorgomilho, por tanto tentar vender-nos
transquibérnias e ver se a gente o segue e delas consente. Mas não. O povo já o
esqueceu, e isso é que é o grande drama dele. Não ter tomado ainda consciência
de tal realidade, só aumenta as hipóteses dele ser chutado da chefia do seu
próprio partido, que lidera ainda, e o traz enganado e o aponta ao ridículo. A
patetice teimosa que se ouve nas suas afirmações, não o deixa ver bem, a
figurinha agravada que anda a espalhar, jornada a jornada por todo o lugar em
que deixa pegada, de coelho nunca saído de cartola, mas em-pin-ado numa
desesperada lapela antiga. Ele é o verdadeiro covfefe. Só pode ser!
*- (publicado no Destak)
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