Os dados do Instituto para a Economia e Paz classificaram Portugal
no 3º lugar dos países mais pacíficos do mundo.
Mas, como terão chegado a esta classificação?
O que terão consultado e visitado?
Terá sido as caves do inebriante Vinho do Porto, ontem
pontifica a celestial ambrosia de deuses, néctar do tormentoso trabalho do
duriense, e do qual terá havido deliciosa prova para além da conta?
Ou terão sido recebidos, os seus membros, pelo sempre
sorridente António Costa, acompanhado pelo rei de todos os afectos, Marcelo
Rebelo de Sousa?
Certamente, não souberam, que intramuros, do longo rol de violência
doméstica infligido sobre mulheres indefesas, dos constantes roubos violentos,
das atrocidades perpetradas sobre idosos, das persistentes violações, dos
colapsos criminosos feitos na banca pelos próprios administradores, da
galopante corrupção, da distorção dos vencimentos no mundo laboral, em que o
topo chega a ganhar num dia o que um subordinado leva anos a ganhá-lo. São só
alguns exemplos muito pouco abonatórios.
Até D. Afonso Henriques se riria de tal classificação,
quando foi ele o primeiro varão a bater na própria mãe.
José Amaral
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